terça-feira, agosto 03, 2004

Uma fungada de cangote e uma garrafa de scotch


Hoje vou aproveitar a distância e não falo do meu amor. Vou falar dela e pra ela. Porque é verdade, eu admito. Mesmo apaixonado, imerso até as mitocôndrias neste estado de urgência e atenção, tenho ido visita-la quase todo dia. Explícita ou sorrateiramente, com melhores ou piores intenções. E eu sempre trago algo, tem sempre alguma coisa queu preciso, que me prende, que me acorda. E aí ela falou da minha saudade. E eu não sei retribuir, não depois do tanto queu li dela e sobre ela. Pois saiba então, rachel, que tuas palavras me vem tão galopantes, mas tão galopantes, que eu nem sempre entendo tudo; elas me atropelam, me provocam, e eu gosto. Como se quem me apertasse o gatilho não conhecesse o perigo da munição. Gostar? Meus mais inofensivos desejos são poemas a quem me é bonito; Meus desejos delinquentes eu não digo. Eles são muito transparentes.

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